quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sobre a construção da Escola Básica/Jardim de Infância dos Redondos, Fernão Ferro

Está em curso o procedimento concursal por ajuste directo para a construção da Escola do Ensino Básico /Jardim de Infância dos Redondos. No âmbito do procedimento por ajuste directo serão convidadas 6 empresas para apresentarem os seus orçamentos, de acordo com o valor base execução de 2.100.000,00 euros, mais IVA.
Repare o leitor para o cartaz que ainda se encontra no local onde será construída a Escola e ali colocado estrategicamente no período eleitoral autárquico recente.
O Partido Comunista prometeu à população de Fernão Ferro, Redondos, que a escola iria abrir em Setembro de 2010, depois de, obviamente, muitas outras promessas anteriores, nunca cumpridas e concretizadas.
Claro que quando ali colocou aquele cartaz o Partido Comunista já sabia que não iria cumprir o que anunciava até porque, uma das razões que invocam para terem iniciado o procedimento concursal em Dezembro foi, precisamente, porque só agora estavam reunidas as condições para tal; logo, quando anunciam a abertura de concurso em 2009 estavam conscientemente a proferir a segunda mentira no mesmo cartaz publicitário.
- 1º Sabiam que não era possível abrir concurso em Outubro de 2009
- 2º Sabiam que a escola não iria ser inaugurada em Setembro de 2010.
É contra esta demagogia politica que o cidadão em geral se revolta e com toda a razão.
Mas mais; não é, nem nunca foi intenção deste executivo municipal construir este equipamento durante o ano de 2010, mas sim prolongar a sua construção até ao ano de 2011, tanto assim que orçamentou para a construção deste equipamento para 2010 o valor de 400.000,00 euros e para 2011 prevê gastar 1.846.000,00 euros, o que significa que, na melhor das hipóteses, a escola será inaugurada em Setembro de 2011, se não houver "escorregadelas" ou deslizamentos de execução.
Conclusão: Em Setembro de 2009 o Partido Comunista, ao arrepio da mais elementar ética politica, com o único objectivo da caça ao voto, não teve o menor pejo em conscientemente fazer propaganda eleitoral enganosa, bem sabendo e tendo mesmo, já naquela altura, planeada a construção da escola para muito tempo depois do prometido.
Que vergonha politica podem ter estes senhores arautos da defesa das populações?
Sobre os erros da localização da escola pronunciar-me-ei dentro de alguns dias.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Contra a razão não há argumentos

Os Vereadores do Partido Socialista na Câmara Municipal do Seixal chamaram à atenção do Presidente da Câmara para as ilegalidades cometidas por este na violação do prazo de comunicação da ordem de trabalhos e não falta de entrega da respectiva documentação de suporte em tempo devido.Foram os Vereadores Socialistas enxovalhados pela linguagem arrogante do Senhor Presidente da Câmara que argumentava que estava a cumprir a lei e que nada ia ser alterado, chegando mesmo ao ponto do seu discurso ser ofensivo para a dignidade dos Vereadores Socialistas.
Foi preciso abandonar uma Sessão de Câmara e ameaçar que se abandonariam todas as seguintes enquanto não fosse cumprida a lei para, finalmente, o Senhor Presidente da Câmara reconhecer que não tinha razão e, vai daí, altera o dia das sessões cumprindo assim o prazo legal. Mas já no que se refere ao acompanhamento das convocatórias com as cópias dos processos para que haja um conhecimento sério das matérias que vão a deliberação, continuam os esquecimentos, principalmente em processos que requerem uma maior análise à gestão do município e, na sessão do dia 14 havia um ponto da ordem de trabalhos referente à anulação de um concurso público de prestação de serviços de seguros cujo processo não chegou ao conhecimento dos Vereadores; obviamente que os Vereadores Socialistas se recusaram tomar posição sem que conheçam em profundidade este dossier e não tiveram outra alternativa que não fosse abandonar a sessão no momento da votação deste ponto da ordem de trabalhos.
Não vamos aqui aprofundar este tema, de momento, mas vamos querer saber, em toda a extensão, das razões profundas que levaram à necessidade de anular este concurso e tentar perceber qual a razão para que o processo não estivesse disponível para ser consultado pela Vereação.